segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sem título

(fj) Dezembro de 2006

domingo, 25 de abril de 2010

O responsável já foi despedido

Sim, mas entre despedimentos e pedidos oficiais de desculpas, tornou-se pública a lista criada por funcionários do "Foreign Office" britânico durante um "brainstorming" com vista a gerar ideias para possíveis actividades do Papa durante a próxima visita ao Reino Unido.

Sim senhor, tiro-lhes o chapéu. Desde criar clínicas de aborto a abençoar um casamento homossexual, vejo aqui potencial para a malta do "Foreign Office" poder vir a trabalhar para as Produções Fictícias. Ou então, para criarem um campeonato privado com o Vaticano no que diz respeito a "gaffes".

Segundo eles, "The ideal visit would see…"

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília, 50 anos depois de 21 de Abril de 1960

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Brasília, antes.



Marcel Gautherot, 1959


Marcel Gautherot, 1958


Marcel Gautherot, 1958



Brasília, depois.


Marcel Gautherot, 1964


Marcel Gautherot, 1962


Marcel Gautherot, 1962
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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eyjafjallajökull [ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥]

Esta situação que envolve a erupção vulcânica na Islândia denota uma hipocrisia à escala global. O que agora se verifica é simples: quando se trata de vulcões que ao longo dos tempos fizeram história – casos do Vesúvio, do Stromboli ou do Etna, e mesmo outros mais distantes, como por exemplo o Kilauea, no Hawai – toda a gente fala abertamente e sem receios, tratando-os a todos pelos seus nomes. Contudo, a propósito da nuvem de cinzas que agora paira sobre a Europa, todos referem apenas o “vulcão da Islândia”.

Mas o que é isto? Porventura existem vulcões “de primeira” e vulcões “de segunda”? Há vulcões com nome na praça, enquanto outros o vêem definitivamente proscrito? Mas porquê? Por se tratar de um pequeno país na bancarrota, já convém não mostrar muita intimidade, será isso?

Chegou a hora de acabar com esta hipocrisia! Tratemos as coisas pelos seus nomes! Defendamos o bom-nome deste vulcão: ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥!

Como aqui, no metro de Times Square:



Isso mesmo: ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥!

E agora, nos noticiários do Mundo:

sábado, 17 de abril de 2010

14 x 8.000 metros

Hoje, no cume do Annapurna, João Garcia passou a ser o primeiro alpinista português e o nono do Mundo a completar os quatorze picos acima dos 8.000 metros, sem ajuda de oxigénio artificial.

Não o invejo, mas admiro-o.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quero isto, já!

"Vertical Voices" - Kerry Marsh & Julia Dollison Sing the Music of Maria Schneider



A música de Maria Schneider interpretada por Kerry Marsh (7 vozes) e Julia Dollison (8 vozes), acompanhados pela secção rítmica da Maria Schneider Orchestra: Ben Monder (guitarra), Frank Kimbrough (piano), Jay Anderson (contrabaixo), Clarence Penn (bateria).

sábado, 3 de abril de 2010

VOCAbuLarieS

A mais recente adição às minhas listas de audição é o novo CD de Bobby McFerrin, “VOCAbuLarieS”. A crítica de pré-lançamento difundiu já uma mensagem clara:

Constructed as meticulously as a Mozart symphony or a Steely Dan album, intricately synthesized from countless stylistic elements, “VOCAbuLarieS” may be unlike any album anyone has ever recorded.”

Seven years in the making, “VOCAbuLarieS” is certainly the most ambitious McFerrin project to date and may very well be his magnum opus.”

“In short, “VOCAbuLarieS” is Bobby McFerrin’s masterpiece.”


Musicalmente, estamos perante uma elaboradíssima colagem de elementos de música coral barroca, cantos africanos, R&B e pop, música clássica ocidental, harmonias vocais da África Austral, da Europa de Leste e do Médio Oriente.

Tecnicamente, “VOCAbuLarieS” reúne virtualmente – isto é, recorrendo exaustivamente à gravação e à mistura em estúdio, ao longo de 7 anos (!) – um conjunto de vozes (entre as quais as de Lisa Fischer, Luciana Souza, Janis Siegel dos “Manhattan Transfer” e os “New York Voices”) com raízes na “world music”, na clássica e no R&B, agrupados numa monumental filigrana coral composta por diferentes pequenos núcleos e elementos individuais, num total de 1400 faixas vocais!

Do ponto de vista da linguagem, Bobby McFerrin utiliza, para além da linguagem por ele inventada para cantar, um conjunto de 15 idiomas diferentes: latim, italiano, sânscrito, zulu, espanhol, russo, hebreu, português, mandarim, japonês, francês, árabe, alemão, gaélico... e inglês.

Demasiadamente étnico e com influências da “world music”? Sim, por vezes.

Um álbum de audição necessariamente atenta e imprescindível?

Definitivamente, sim!