Goste-se muito ou pouco da pessoa, o facto é que há dois álbuns na sua discografia – “Off The Wall” e “Thriller” – que são obras de génio e que se tornaram marcos na história da música.Bem sei que muito desse génio foi o de Quincy Jones e de Rod Temperton, respectivamente o produtor e o compositor de vários dos êxitos incluídos nestes dois álbuns – "Rock with You", "Off the Wall", "Burn This Disco Out", "Baby Be Mine", "The Lady In My Life" e o próprio "Thriller".
Mas, no que respeita à autoria das músicas, Michael Jackson leva a melhor nas contas dos dois álbuns. Num total de 19 temas compôs 8, entre os quais os fantásticos "Don't Stop 'til You Get Enough", "Wanna Be Startin' Somethin'", "The Girl Is Mine", "Beat It" e "Billie Jean".
Sempre interessante é perceber o processo criativo associado aos artistas e a esse propósito é de “Billie Jean” esta ‘home demo’, de 1981, uma das tentativas de Michael Jackson de criar letra (e melodia) para a música que já estava próxima da sua forma final.
Goste-se muito ou pouco da pessoa, Michael Jackson faz hoje 50 anos.
Ou, como li algures, pelo menos partes dele fazem.
5 comentários:
Excelente texto. (E com um remate final bem oportuno.)
Subscrevo tudo quanto dizes. A música está muito para além da personagem. Embora seja fácil confundir ambas.
Frank Sinatra, por exemplo, também mantinha "relações privilegiadas" com a Mafia. E no entanto...
Anonymous Said
o sinatra é um altíssimo cantor.
que se lixe a Mafia, certo?
Foi precisamente isso que eu quis dizer.
Anonymous Said
dr. said, obrigado pelo teu comentário. há que separar as águas (sempre que possível).
certo, cão. certo.
Disseste tudo Fêjê, separar as águas, fala-se aqui de um dos mais importantes artistas da história...
Bom comentário "dr.said"
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