Robin McKelle tem uma voz espantosa. Daquilo que lhe conheço digo, sem entrar em euforias, que ela tem uma voz próxima da de Ella. Que o seu scat é belíssimo. Que sabe bem misturar pequenos falsetes com a sua voz natural. E que a sabe levar até à rouquidão, ao limite do esforço, sem a esforçar.
Já aqui o disse, gostaria que Robin McKelle não passasse ao lado de uma carreira como deve ser. Assim sendo, a primeira boa notícia é que ela tem um novo disco. A segunda é que o disco é editado pela Blue Note Europe.
Quer a voz quer os arranjos são da mesma qualidade do álbum anterior. Não nos traz novidades, tal como eu gostaria, nem em termos de estilo nem de repertório, mas traz-nos uma surpresa logo na primeira faixa! Esta, que aqui podemos ver e ouvir, e onde se recorda - quem diria! - a Steve Miller Band.
Diferente, sem dúvida, mas lá que sabe bem, isso sabe.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
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9 comentários:
eh pá excelente novidade!!!
adoro o primeiro disco dela.
(olá, voltei :-)
Isto de andares a falar mazé só de fadistas do jazz lá de fora tem de acabar.
Ainda hoje de manhã vi e ouvi a Daniela naqueles programas pátrios da manhã-RTP.
Aquilo é qué gaj, mas qais robin màquelles ou comé quelles se chamam.
ssv, pois vais gostar deste disco também - chama-se modern antique.
folgamos em rever-te por cá!
cão, sabes que eu é mais pelo estrangeiro (makelele e tal, e coisa...).
e depois, na língua inglesa fica sempre bem, como diria a manuela azevedo. abraço!
Estava eu na prainha do Vau quando ouvi ao longe, vindo de um barzinho de praia o material girl swingado. Fiquei intrigado mas não dei importância. Ontem encontrei este cd à venda na fnac por tuta e meia. Não é excitante, mas não é desonesto. aqui
ora atão se não é desonesta masquinteresse pode uma gaja ter pà gente. eu por acaso até fui sacar a robin makelele à net e gostei e vou passar no meu pugrama, que é o pugrama onde passsam mais coisas do fêjota.
sim, que o fêjota esse ensina como debe-de-ser, proquele não é professor, porisso ele sabe mesmo as coisas e sabe fazer a genter termos aquisição, compreeensão e aplicação de conhecimento, essa é qué essa e aí é que vai, num é como certos gajos candam no ensino desde os seis anos e nunca mais deslargam a escola.
também já me cruzei com esse cd da tuta e meia umas quantas vezes.
gosto da "aquisição, compreeensão e aplicação de conhecimento". faz-me lembrar os sumários do liceu.
mas isso já é estar no campo da divagação.
Cs é que a sabem toda
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