Esta situação que envolve a erupção vulcânica na Islândia denota uma hipocrisia à escala global. O que agora se verifica é simples: quando se trata de vulcões que ao longo dos tempos fizeram história – casos do Vesúvio, do Stromboli ou do Etna, e mesmo outros mais distantes, como por exemplo o Kilauea, no Hawai – toda a gente fala abertamente e sem receios, tratando-os a todos pelos seus nomes. Contudo, a propósito da nuvem de cinzas que agora paira sobre a Europa, todos referem apenas o “vulcão da Islândia”.
Mas o que é isto? Porventura existem vulcões “de primeira” e vulcões “de segunda”? Há vulcões com nome na praça, enquanto outros o vêem definitivamente proscrito? Mas porquê? Por se tratar de um pequeno país na bancarrota, já convém não mostrar muita intimidade, será isso?
Chegou a hora de acabar com esta hipocrisia! Tratemos as coisas pelos seus nomes! Defendamos o bom-nome deste vulcão: ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥!
Como aqui, no metro de Times Square:
Isso mesmo: ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl̥!
E agora, nos noticiários do Mundo:
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2 comentários:
Dá-me a sensação que isto deve ser um acrónimo para qualquer coisa bem mais difícil de dizer, do tipo “monte quentinho” ou algo do género.
dizer “monte quentinho” em islandês deve ser algo que a nossa mente não consegue alcançar! acho que prefiro não saber.
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