segunda-feira, 31 de março de 2008

j’azzeri

Vagif Mustafa Zadeh nasceu em 1940 em Baku, no Azerbeijão. Cedo gostou de jazz e cedo o procurou nas emissões da BBC e da “Voice Of America”. É que nos anos do pós-guerra o jazz era tido por ali como a música dos capitalistas” (interessante, como as interpretações do mesmo facto variam ao sabor da ideologia: Hitler tinha antes chamado ao jazz “música de pretos”).

Desafiando o regime e as suas restrições, Vagif afirmou-se como músico e compositor de jazz, criando um estilo baseado na fusão com a música tradicional improvisada do Azerbeijão – o mugham.

Em 1978 ganhou o “Monte Carlo Jazz Competition Festival”, com a sua composição “Waiting for Aziza” (a sua filha nascida em 1969).

Em 1979 morreu, no palco, aos 39 anos.

Para além do legado musical - só conhecido no exterior após a separação do Azerbeijão da ex-União Soviética - Vagif deixou uma filha, pianista como ele.

Aziza Mustafa Zadeh segue as pisadas do pai e, após ter vencido em Washington o prémio Thelonious Monk, passou a viver na Alemanha e a prosseguir a sua carreira a partir daí.

Exótica, surpreendente, exímia em sensibilidade e virtuosismo, grava e toca
com os maiores do jazz.

Outra coisa, não menos importante: Aziza faz sempre questão de relembrar o pai e de lhe prestar tributo. Fica bem a quem tem talento.


Aziza Mustafa Zadeh - Vagif's Prelude

Cerulean Skies

Comprei-lhe o mais recente disco que editou ("Sky Blue") e, por causa disso, passou a mandar-me newsletters e e-mails com passwords de acesso a áreas restritas, dizendo-me que é graças a nós, os que lhe compramos discos, que ela continua a poder gravar e editar.

De facto assim é. Foi uma das primeiras a optar pela via da ArtistShare para a edição própria e venda online e, desta forma, levou o seu disco anterior, "Concert in the Garden", a ganhar um grammy e o título de "Jazz Album of the Year" dos Jazz Journalists Awards e da downbeat Critics Poll. Sem um único exemplar vendido numa loja.

Maria Schneider mandou-me agora outro e-mail, a anunciar-me que "Cerulean Skies", do novo "Sky Blue", ganhou o grammy na categoria de "Best Instrumental Composition". Para além disso, "Sky Blue" já ganhou o Village Voice Critics Poll para "Jazz Album of the Year" e a downbeat deu-lhe 5 estrelas - cinco!


Fico satisfeito. Ouço boa música, não dou o dinheiro por mal gasto e com pouco mais de 20 euros até faço de conta que sou mecenas!

domingo, 30 de março de 2008

Lost in Tuscany

Rachel Portman foi a primeira mulher vencedora de um Oscar na categoria "Best Original Score", em 1997, com a banda sonora de "Emma". Voltou depois disso a ter duas nomeações, uma em 2000 com "The Cider House Rules" e outra em 2001, com "Chocolat".

O episódio que me fez conhecer o seu trabalho foi quando, em 1995, a audição de uma música sua na Rádio Comercial me fez ir para a rua procurar uma cabine telefónica para perguntar ao então produtor do programa - José Ramos, entretanto falecido - de que música se tratava.

Continua a ser um dos meus discos favoritos e trata-se de uma boa sugestão para um Domingo à noite. Aqui fica o tema "Lost in Tuscany", da banda sonora de "Only You", filme de Norman Jewison, de 1994, com Marisa Tomei, Robert Downey Jr., Bonnie Hunt e Joaquim de Almeida.

sábado, 29 de março de 2008

Regresso ao trabalho

É como se fosse um auto-retrato, tirado a meio da nostalgia de Domingo à noite.

De regresso ao trabalho, podia ser eu, mas não sou. Eu estava atrás da camara, também de regresso ao trabalho.

(fj) Comboio entre Coimbra e Lisboa, 1992

quarta-feira, 26 de março de 2008

Mare Nostrum

O acaso cruzou-me com este cd. É belíssimo e recomendo. Pode ser ouvido e visto aqui: Mare Nostrum

(Paolo Fresu, flgh; Richard Galliano, acordeon; Jan Lundgren, piano)

terça-feira, 25 de março de 2008

Soltas



(fj) Serra dos Candeeiros, Março de 2008

segunda-feira, 24 de março de 2008

La Valse à Margaux: Valse Pour Accordeon Et Orchestre à Cordes

Do álbum "Passatori", Richard Galliano & I solisti dell'orchestra della Toscana. É a valsa simultaneamente mais bonita e arrebatadora que conheço.

domingo, 23 de março de 2008

Esplanada

Este fim de semana estive na cidade onde nasci. Gosto sempre de lá voltar, não por ela me ser berço, mas por ser cadinho.

E porque foi nesta esplanada onde dei alguns primeiros passos, onde um dia corri mais depresssa do que no anterior, onde montei uma bicicleta da qual a seguir caí - porque é aqui que o vento pára quando começa a noite e apetece vir fazer deste sítio um aperitivo para o jantar, aqui lhe ofereço - à cidade - uma fotografia, cliché como muitas, mas de que gosto.

(fj) Figueira da Foz, Janeiro de 2008

mbube

Solomon Linda nasceu em 1909 na província de KwaZulu-Natal, na África do Sul e morreu em 1962, na mais profunda miséria, sem que a sua família tivesse sequer dinheiro para lhe mandar fazer uma campa.

Como boa parte dos negros de fora das grandes cidades, Linda trocou nos anos 30 a vida rural por trabalho em Joanesbugo. Levando consigo a herança musical dos Zulus foi aí que veio a juntar-se a outros migrantes com quem formou o grupo “The Evening Birds”.

Criando o seu próprio estilo a capella rapidamente ganharam fama e um dos que neles reparou foi Eric Gallo, dono do estúdio onde nos anos 30 os negros iam gravar a sua música nas suas línguas originais. Foi Gallo que em 1938 produziu várias sessões para a Gallo Records e foi numa delas que o grupo gravou “Mbube” (‘leão’, em zulu), cuja letra recordava as experiências da infância protegendo o gado dos ataques de leões.



Estando os negros impedidos pelo regime de receber direitos de autor, Solomon Linda vendeu a canção à Gallo Records por 10 shillings. Tornado num êxito local, este disco de 78 rmp vendeu mais de 100.000 cópias até que em 1948 chegou ao conhecimento de Pete Seeger.

Este, conjuntamente com o seu grupo “The Weavers”, resolve adaptar a música e - por confessa incapacidade de compreender a letra original - chama-lhe então "Wimoweh".



A popularidade da música continua a crescer e em 1962, após receber uma nova letra de George D. Weiss, atinge o topo de vendas na América na versão dos “The Tokens”. Chamava-se agora "The Lion Sleeps Tonight" e é nesse ano que morre Solomon Linda.



Finalmente (?), surge nos anos 90 o filme da Disney “The Lion King” e a popularidade da canção (e a sua receita) dispara para níveis não imaginados.

Estima-se que “Mbube” tenha rendido 15 milhões de dólares apenas pelo seu uso em “The Lion King”, tendo sido gravada por Jimmy Dorsey, The Tremeloes, Brian Eno, They Might Be Giants, Miriam Makeba, R.E.M., Chet Atkins, The Nylons, Manu Dibango, James Last, Henri Salvador, Salif Keita e muitos outros.

Solomon Linda morreu aos 53 anos, sem que tivesse recebido um cêntimo de ‘royalties’. Em 2006 foi estabelecida uma sentença judicial impondo o pagamento de direitos de autor aos herdeiros de Solomon Linda.

sábado, 22 de março de 2008

sexta-feira, 21 de março de 2008

Song For Jun

Acabemos em bem.

El Toro y La Luna



Foi por pouco, mas já uma vez perdi um concerto dele na Culturgest. A sensibilidade com que toca em trio - piano / contrabaixo / bateria - é tão grande como a garra que demonstra quando toca com os nomes maiores do flamenco. Chano Domínguez não faz apenas a ponte - ele protagoniza a fusão mais perfeita entre os dois tipos - jazz e flamenco.

Em caso de dúvida é ver o que aqui se passa. Se ele voltar avisem-me, p.f.! Obrigado.

Chano Domínguez - Oye como viene

quarta-feira, 19 de março de 2008

London Eye

(fj) Londres, Julho de 2000

Sweet Little Lies

No caso dele foi simples. Desenhou uma cara e um sorriso - só isso - e depois veio dizer-mo, com ar satisfeito e despretensioso.

Na verdade é simples, é apenas o primeiro desenho de um rosto com a primeira expressão definida de um sorriso. Tão simples e tão importante como isso.


No caso dela as coisas são mais complexas (seria de esperar outra coisa?...). Seja como fôr, não vale a pena especular agora sobre o motivo que a levou a escrever uma mentira.

O que é certo é que o fez e para mim tornou-se verdade. Está aqui, está escrita, por isso não me interessa, é verdade!

Tudo isto foi há já algum tempo, muito antes de ser dia do pai. Por isso, hoje que o é, vou pedir-lhes que continuem a dar-me pequenas e doces mentiras.

terça-feira, 18 de março de 2008

Joe Jackson

"Of all the streets in the world, you walked down this one…"

Joe Jackson, tinha que ser. É dos poucos que me leva para fora do habitual círculo do jazz. Um velho favorito, de quem não consigo (nem quero) desabituar-me.

Do novo álbum, uma grande, grande música!


(ah, quase me esquecia de dizer, adoro o falso final aos 4'15'')

segunda-feira, 17 de março de 2008

Calçada, com sol

(fj) Castelo de Ourém, Outubro de 2007

NYC

(fj) Nova Iorque, Novembro de 1991

Dar e receber

Estivemos ontem em Alcobaça, alguns amigos, outros conhecidos e, claro, uma pequena multidão que lá foi para ver Stacey Kent, no nem-muito-pequeno-nem-muito-grande Cine Teatro, de tamanho e conforto q.b. para concertos deste género.

O concerto de Stacey Kent é um daqueles casos em que o todo é claramente superior à soma das partes. Já aqui escrevi que a voz dela nunca seria a minha primeira escolha. Jim Tomlinson, seu marido, é um saxofonista razoável, com um timbre que me agrada, mas não mais do que isso. O trio que os acompanha - piano, contrabaixo, bateria - fica claramente aquém do desejável e, estritamente do ponto de vista técnico e de execução, é bem melhor o conteúdo do CD do que o som ao vivo.

O que faz então com que eu e mais não sei quantas pequenas multidões por esse mundo comprem os discos e vão aos seus concertos?

Percebi-o ontem, é apenas para receber. Isto porque Stacey Kent nos oferece um conjunto de músicas adoráveis, com uma interpretação notável, num todo que é simplesmente muito bom. Isto aliado a um poder de comunicação e uma entrega ao público admiráveis.

Para além do que deu durante o concerto ofereceu ainda três encores. Sem falsas modéstias ou pretensões de pôr o público a implorar regressos ao palco.

Para retribuir dei-lhe um cumprimento, comprei-lhe um disco, pedi-lhe um autógrafo e roubei-lhe uma fotografia.

(fj) Alcobaça, Março de 2008

sexta-feira, 14 de março de 2008

Sem título

(fj) Lisboa, Jardim Zoológico, 1992

quinta-feira, 13 de março de 2008

Paris, toujours Paris!

J'ai Deux Amours”, em duas épocas diferentes. Uma não é pior do que outra, apenas são diferentes, separadas por mais de sete décadas.

Josephine Baker (1930)


William Galison & Madeleine Peyroux (2003)


J'ai Deux Amours

On dit qu'au delà des mers
Là-bas sous le ciel clair
Il existe une cité
Au séjour enchanté
Et sous les grands arbres noirs
Chaque soir
Vers elle s'en va tout mon espoir

J'ai deux amours
Mon pays et Paris
Par eux toujours
Mon cœur est ravi
Manhattan est belle
Mais à quoi bon le nier
Ce qui m'ensorcelle
C'est Paris, c'est Paris tout entier

Le voir un jour
C'est mon rêve joli
J'ai deux amours
Mon pays et Paris

Manhattan est belle
Mais à quoi bon le nier
Ce qui m'ensorcelle
C'est Paris, c'est Paris tout entier

Le voir un jour
C'est mon rêve joli
J'ai deux amours
Mon pays et Paris

Quand sur la rive parfois
Au lointain j'aperçois
Un paquebot qui s'en va
Vers lui je tends les bras
Et le cœur battant d'émoi
A mi-voix
Doucement je dis "emporte-moi !"

J'ai deux amours....

Coisas de nada

Ela lá as vai cantando, 'these foolish things', quase nem damos por isso e, de repente..., temos voz!

Alguém a conhece?

quarta-feira, 12 de março de 2008

Soul Food

Conheço esta música por dentro e por fora. A sério.

Ouvi-a vezes sem conta, toquei-a outras tantas e cantei-a uma vez - eu e mais uma multidão - numa espécie de "sing along", com os próprios Manhattan Transfer, num dos dois concertos deles que vi na Figueira. Apesar disso nunca a tinha ouvisto.

Soube-me muito bem tê-la encontrado agora (graças a sem-se-ver; tks).

Às vezes é mesmo disto que precisamos - 'soul food to go'!

Manhattan Transfer - Soul Food To Go

terça-feira, 11 de março de 2008

Phantom limb pain, synesthesia and the Capgras delusion



Como se o tema não fosse suficientemente interessante e perturbador ao mesmo tempo - a mente, o cérebro e as suas próprias ilusões - o seu apresentador é, para além de médico, um excelente e cativante comunicador.

A não perder!

Voo breve

(fj) Lisboa, 1993

Ontem estive aqui, no sítio onde há 15 anos tirei esta fotografia. A gaivota já lá não estava, só estavam muitas outras, talvez suas filhas, ou netas, que eu não sei quanto vive uma gaivota.

Houve um amigo que morreu no último dia do ano passado e que também andava por aqui, pelo sítio onde há 15 anos tirei esta fotografia. Estivémos agora juntos, alguns, muitos, os amigos que ele espalhou de Coimbra a Lisboa, e mais longe ainda.

O Olímpio já não está no sítio onde há 15 anos tirei esta fotografia. Ontem estivémos só nós, os seus amigos, para falar dele e dos seus livros, das fotografias e das músicas, da Rádio em Coimbra e das anedotas.

Não sei quanto tempo vivem as gaivotas nem quanto tempo deviam viver os amigos.

Gostava de os rever agora, aos dois. Sei que deviam ficar connosco muito mais de 15 anos, ou 40, a idade do Olímpio.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Should I stay or should I go (I guess I'll go)

Para aqueles que ainda não a conhecem ou têm dúvidas acerca dela, duas canções lindíssimas pela Stacey Kent. Daquelas pelas quais o tempo não passa.

E por estas já passou muito!

1925, Manhattan
(Richard Rodgers/Lorenz Hart)



1968, So Many Stars
(Sérgio Mendes & Brasil '66, Alan Bergman, Marilyn Bergman)

Encanto

Era eu miúdo e ouvia falar dele através do meu tio, na altura chegado de Angola e a preparar já o salto para os Estados Unidos (onde veio então a tornar-se no Meu Tio da América’). Deduzo agora que já estava ele bem (in)formado e que aqueles seriam provavelmente sons que já ouviria em Luanda.

O que na altura retive foram apenas nomes – Brasil 66, bossa-nova, Jobim... Não mais do que dois ou três anos depois estava eu a começar a virar os dedos do avesso na viola, ao contrário do que me ensinava o “Método de Aprendizagem Vitória”, à procura dos dissonantes que ouvia e de que já gostava.

Tudo isto faz agora sentido.

Trata-se pois de uma paixão antiga e foi só bem mais tarde, na década de 80 – já eu tinha os dedos virados ao contrário – que comprei um álbum do Sérgio Mendes e pude dissecar a profusão de sons e pormenores que o maestro, arranjador, teclista e produtor colocava em todas as faixas. Ali havia de tudo, desde as baterias das escolas de samba até aos delicados arranjos de teclados e sintetizadores do maior bom-gosto (alguém se lembra do memorável "Never Gonna Let You Go" do álbum “Sérgio Mendes”, de 1983?).

Produções como estas só as do Quincy Jones.

O mesmo músico que gravou com Cannonball Adderley e Herbie Mann na década de 60 chamou em 2006 Will.i.am para colaborar a fundo no álbum Timeless. Na minha opinião em má hora o fez. Deu espaço a mais e o rapper dos Black Eyed Peas tomou-lhe o disco de assalto.

Agora, com um álbum acabadinho de sair (“Encanto”, 2008) retoma o comando e parece querer concordar comigo. Não que deixe de fora as colaborações, bem pelo contrário: Carlinhos Brown, Vanessa da Mata, Will.i.am e Fergie (Black Eyed Peas), Siedah Garret, Ledisi, Natalie Cole, Jovanotti, Lani Hall, Gracinha Leporace (a sua mulher), Herb Alpert, Juanes, Zap Mama.

Mas aqui sim, quem comanda é ele. O bom gosto está por todo o lado, cruza-se o samba, jazz, funk, R&B, hip-hop.

Um 'Encanto'! He’s the man!



Ah, já agora, Natalie Cole a cantar e Till Brönner em flugelhorn.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Should I stay or should I go

Tenho de o dizer, está longe de ter o tipo de voz que prefiro. Mas há um conjunto de coisas nela – a interpretação, a dicção muito particular, o repertório e, globalmente, a qualidade musical dos seus discos – que fazem com que seja uma daquelas vozes que, por norma, sempre me agrada ouvir.

Na próxima semana fará um périplo por Portugal: Porto, Açores, Lisboa e, no dia 15, Alcobaça. O que me está a fazer ponderar a possibilidade de ensaiar uma fuga para lá ir.

A ver vamos.

Stacey Kent

Barcelona II

(fj) Casa Batllo, Barcelona, Janeiro de 2008

À noite, de máquina encostada a um poste e com recurso à técnica do "meio fôlego". Melhores noites virão...

terça-feira, 4 de março de 2008

Barcelona

Vou aqui, já venho.

domingo, 2 de março de 2008

Evelyn Glennie

Evelyn Glennie é escocesa.

Foi a primeira pessoa a conseguir uma carreira internacional como solista percussionista. Dá mais de 100 concertos por ano com orquestras e maestros de todo o mundo. Durante as suas actuações chega a utilizar 60 instrumentos diferentes. Tem mais de uma centena de obras para percussão compostas para ela, para além das suas próprias composições.

Em 1988 recebeu um Grammy pelo seu cd “Bartok's Sonata for two Pianos and Percussion” e em 2002 foi nomeada para mais dois, um dos quais ganhou pelo seu trabalho com Béla Fleck.

Tem colaborações com Steve Hackett, Bobby McFerrin, Naná Vasconcelos, Bjork, Sting e outros, e um filme acerca da sua vida - "Touch the Sound - A Sound Journey With Evelyn Glennie". É autora de cursos e profere palestras sobre motivação pessoal.

Tem uma surdez profunda desde os 12 anos.

As “TED Conferences” reúnem pessoas que se distinguem pelas suas ideias. “Thinkers and doers”, como lhes chamam.

Esta é certamente uma delas.