(fj) Lisboa, 1993
Ontem estive aqui, no sítio onde há 15 anos tirei esta fotografia. A gaivota já lá não estava, só estavam muitas outras, talvez suas filhas, ou netas, que eu não sei quanto vive uma gaivota.
Houve um amigo que morreu no último dia do ano passado e que também andava por aqui, pelo sítio onde há 15 anos tirei esta fotografia. Estivémos agora juntos, alguns, muitos, os amigos que ele espalhou de Coimbra a Lisboa, e mais longe ainda.
O Olímpio já não está no sítio onde há 15 anos tirei esta fotografia. Ontem estivémos só nós, os seus amigos, para falar dele e dos seus livros, das fotografias e das músicas, da Rádio em Coimbra e das anedotas.
Não sei quanto tempo vivem as gaivotas nem quanto tempo deviam viver os amigos.
Gostava de os rever agora, aos dois. Sei que deviam ficar connosco muito mais de 15 anos, ou 40, a idade do Olímpio.
terça-feira, 11 de março de 2008
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3 comentários:
as gaivotas nunca morrem quando se associam aos amigos.
um abraço.
Se calhar também as gaivotas se vão renovando, tal como os amigos.
:-)
:)
desde que voem contra o vento...
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