No caso dele foi simples. Desenhou uma cara e um sorriso - só isso - e depois veio dizer-mo, com ar satisfeito e despretensioso.
Na verdade é simples, é apenas o primeiro desenho de um rosto com a primeira expressão definida de um sorriso. Tão simples e tão importante como isso.
No caso dela as coisas são mais complexas (seria de esperar outra coisa?...). Seja como fôr, não vale a pena especular agora sobre o motivo que a levou a escrever uma mentira.
O que é certo é que o fez e para mim tornou-se verdade. Está aqui, está escrita, por isso não me interessa, é verdade!
Tudo isto foi há já algum tempo, muito antes de ser dia do pai. Por isso, hoje que o é, vou pedir-lhes que continuem a dar-me pequenas e doces mentiras.
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3 comentários:
:-)
um bom dia, Pai!
"sweet little lies"? doces e pequeninas, talvez, mas nenhuma mentira. Têm um pai muito bonito, sim, um e outra.
Obrigado ssv. Eu não ligo muito às datas e, em geral, não tenho jeito para apreciar qualidades literárias. Mas a propósito deste dia gostava de sugerir-te este escrito do meu amigo Daniel, de que (e de quem) gosto muito:
"O Senhor não me Faltará (para o senhor)"
rc, obrigado, se eu não te conhecesse ainda te chamava algum nome feio...!
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