quinta-feira, 30 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
If they wanted to come they would (Jumbo landing)
(...) all travelers should think twice before purchasing souvenirs made from animal tusks, skins or other body parts. For more information, please visit ifaw.org (International Fund for Animal Welfare).
Às vezes também fico assim!
Mas não no sentido literal, esclareçamos. Acontece-me quando percebo que andei a passar ao lado de algo que vale a pena e só mais tarde venho a descobrir.
Aconteceu-me de novo, agora com esta pérola negra, Concha Buika. Só há dias a encontrei, num dueto com Mariza, o que me fez conhecer esta nova face do flamenco.
É verdade, às vezes também fico assim. Mas, como diz a canção, depois fico contente.
domingo, 26 de abril de 2009
El Sistema
Ontem, era no Coliseu dos Recreios que eu devia ter estado, a ver e ouvir Gustavo Dudamel a dirigir a Orquesta Sinfónica Juvenil Simón Bolívar.
Desta vez, o meu amigo Zé distraíu-se e não soubemos disto em devido tempo. Por isso tive de me ficar por aqui, a ver tubes. Ou seja, a ver o Dudamel por um canudo.
Neste caso, orquestra e maestro nos "The Proms", em plena exultação musical (após 3'30'' de aclamação).
Aqui, uma explicação acerca do fenómeno 'Gustavo, The Great' e "El Sistema".
E, a confirmar que os milagres não acontecem por acaso nem à custa de Magalhães tipo "toma-lá-e-agora-cria-te...", o responsável maior por tudo, José Antonio Abreu, o criador de "El Sistema".
Desta vez, o meu amigo Zé distraíu-se e não soubemos disto em devido tempo. Por isso tive de me ficar por aqui, a ver tubes. Ou seja, a ver o Dudamel por um canudo.
Neste caso, orquestra e maestro nos "The Proms", em plena exultação musical (após 3'30'' de aclamação).
Aqui, uma explicação acerca do fenómeno 'Gustavo, The Great' e "El Sistema".
E, a confirmar que os milagres não acontecem por acaso nem à custa de Magalhães tipo "toma-lá-e-agora-cria-te...", o responsável maior por tudo, José Antonio Abreu, o criador de "El Sistema".
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
A arte do arranjo
(na sequência do post anterior, com “Letter From Home”, de Pat Metheny/Lyle Mays, pela Bob Curnow's L.A. Big Band)
(músicas, a anterior e a que segue, para ouvir generosamente alto)
Decorreu já um considerável espaço de tempo desde as últimas vezes em que ouvi os álbuns dos vários grupos de Pat Metheny, lançados entre meados dos anos 80 e o início dos anos 90. Com sucessivas formações diferentes, cada álbum desta fase proporcionou, a mim e a uma legião de seguidores, horas sem conta do mais puro deleite (isto, não contando com os primeiros discos editados com as formações iniciais).
Ouvi-los – e tocar sobre eles – repetidamente, do princípio ao fim, fez-me conhecer-lhes a maior parte dos detalhes e a sua gigantesca complexidade harmónica, melódica e rítmica.
Ao aperceber-me da existência de uma big band - Bob Curnow's L.A. Big Band - com um CD chamado “The Music of Pat Metheny & Lyle Mays“, agitei-me de curiosidade e cepticismo. Um pouco como o próprio Pat Metheny:
"I have to admit I was really touched by the whole thing when I heard it. I didn't quite know what to expect, and I was a bit apprehensive, but when I heard it -- yeah !! I felt Curnow's band got the vibe right." - Pat Metheny
Uma coisa é o carácter orquestral – e sinfónico até, como no caso do álbum “Secret Story” - de grande parte das composições de Metheny/Mays. Outra é arranjá-las para uma big band com 20 elementos, mantendo o bom gosto e respeitando a complexidade dos originais.
Foi o que fez um veterano da orquestra de Stan Kenton, Bob Curnow, arranjador e reputadíssimo educador na área do jazz. Curnow dirige várias formações de jazz bem como orquestras sinfónicas, e estabeleceu a sua própria loja e catálogo de arranjos e música escrita. Os resultados de uma tarefa como aquela a que se propôs percebem-se em faixas como esta.
“The First Circle”, de 1984, é um exemplo do talento de Bob Curnow como arranjador:
"This particular arrangement, acclaimed as one of the best big band arrangements ever done, is rhythmically complex with alternating 12/8 and 10/8 bars in 3-2-3-2-2 and 3-3-2-2 patterns. There are constantly shifting meters and sounds from the various sections, creating an intellectually stimulating tone poem of continually increasing waves, with a driving modern beat beneath all."
Notável a forma como Curnow substitui os timbres do original por texturas da orquestra que tem à sua disposição. Ver como ele resolveu a complexa parte de guitarra do original que decorre entre os 1’10’’ e 2’25’’, foi a minha primeira grande curiosidade. Depois aparece o crescendo orquestral a culminar no solo que, no original, é do piano, e aqui é muitíssimo bem desempenhado por um sax soprano.
Tudo isto, nesta faixa e nas restantes do disco, decorado a contraponto com as texturas das várias secções da Bob Curnow's L.A. Big Band.
Faixas no disco, agrupadas por ordem cronológica dos CD’s de origem:
The First Circle (1984)
03. The First Circle
06. If I Could
Still Life (Talking) (1987)
08. Minuano (Six Eight)
01. (It's Just) Talk
11. In Her Family
Letter from Home (1989)
12. Have you Heard
10. Every Summer Night
09. Dream of the Return
05. Are We There Yet
04. Letter from Home
Secret Story (1992)
02. Always and Forever
07. See the World
(músicas, a anterior e a que segue, para ouvir generosamente alto)
Decorreu já um considerável espaço de tempo desde as últimas vezes em que ouvi os álbuns dos vários grupos de Pat Metheny, lançados entre meados dos anos 80 e o início dos anos 90. Com sucessivas formações diferentes, cada álbum desta fase proporcionou, a mim e a uma legião de seguidores, horas sem conta do mais puro deleite (isto, não contando com os primeiros discos editados com as formações iniciais).
Ouvi-los – e tocar sobre eles – repetidamente, do princípio ao fim, fez-me conhecer-lhes a maior parte dos detalhes e a sua gigantesca complexidade harmónica, melódica e rítmica.
Ao aperceber-me da existência de uma big band - Bob Curnow's L.A. Big Band - com um CD chamado “The Music of Pat Metheny & Lyle Mays“, agitei-me de curiosidade e cepticismo. Um pouco como o próprio Pat Metheny:
"I have to admit I was really touched by the whole thing when I heard it. I didn't quite know what to expect, and I was a bit apprehensive, but when I heard it -- yeah !! I felt Curnow's band got the vibe right." - Pat Metheny
Uma coisa é o carácter orquestral – e sinfónico até, como no caso do álbum “Secret Story” - de grande parte das composições de Metheny/Mays. Outra é arranjá-las para uma big band com 20 elementos, mantendo o bom gosto e respeitando a complexidade dos originais.
Foi o que fez um veterano da orquestra de Stan Kenton, Bob Curnow, arranjador e reputadíssimo educador na área do jazz. Curnow dirige várias formações de jazz bem como orquestras sinfónicas, e estabeleceu a sua própria loja e catálogo de arranjos e música escrita. Os resultados de uma tarefa como aquela a que se propôs percebem-se em faixas como esta.
“The First Circle”, de 1984, é um exemplo do talento de Bob Curnow como arranjador:
"This particular arrangement, acclaimed as one of the best big band arrangements ever done, is rhythmically complex with alternating 12/8 and 10/8 bars in 3-2-3-2-2 and 3-3-2-2 patterns. There are constantly shifting meters and sounds from the various sections, creating an intellectually stimulating tone poem of continually increasing waves, with a driving modern beat beneath all."
Notável a forma como Curnow substitui os timbres do original por texturas da orquestra que tem à sua disposição. Ver como ele resolveu a complexa parte de guitarra do original que decorre entre os 1’10’’ e 2’25’’, foi a minha primeira grande curiosidade. Depois aparece o crescendo orquestral a culminar no solo que, no original, é do piano, e aqui é muitíssimo bem desempenhado por um sax soprano.
Tudo isto, nesta faixa e nas restantes do disco, decorado a contraponto com as texturas das várias secções da Bob Curnow's L.A. Big Band.
Faixas no disco, agrupadas por ordem cronológica dos CD’s de origem:
The First Circle (1984)
03. The First Circle
06. If I Could
Still Life (Talking) (1987)
08. Minuano (Six Eight)
01. (It's Just) Talk
11. In Her Family
Letter from Home (1989)
12. Have you Heard
10. Every Summer Night
09. Dream of the Return
05. Are We There Yet
04. Letter from Home
Secret Story (1992)
02. Always and Forever
07. See the World
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Prelúdio de um post
Isto não é um blindfold test. É apenas a minha impaciência em vos passar algo que me chegou e me deixa maravilhado.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Lura
Três discos editados e só agora a conheci.
O quarto disco acaba de ser lançado e está no 13º lugar do top europeu de world music.
Um disco - "Eclipse" - de produção cuidadíssima e com variedade de estilos mais do que suficiente para agradar a muitos. Para quem, como eu, não relacionava o nome Lura com coisa nenhuma, aqui está esta pista.
Lura - Ponciana
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domingo, 19 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
The Next Big Thing?
Quando ele nasceu já eu ouvia jazz há muito. Só que ele não perdeu tempo.
Aos 4 anos começou a aprender piano. Aos 8 abriu um espectáculo para o David Benoit. Aos 14 editou o primeiro CD. Aos 15 juntou-se ao corpo lectivo do Stanford Jazz Workshop na Universidade de Stanford. E eu continuei a ouvir jazz.
Após discos sem a visibilidade das editoras maiores lançou "Lucky to Be Me", em 2006 (Concord Records, com Christian McBride, Lewis Nash, James Genus e Billy Kilson). Deste álbum resultaram nomeações para dois grammys (“Best Instrumental Composition” e "Best Jazz Solo Performance").
O CD é mais do que bom e é suficientemente variado para tornar qualquer sugestão difícil. Fica aqui um espectacular “Giant Steps”! Imaginação e recursos a lembrar, diria eu, Chick Corea. Não apenas nesta mas também em outras faixas, em especial quando recorre ao Fender Rhodes.
Chama-se Taylor Eigsti e ainda há pouco tempo a mãe o acompanhava para dar concertos e entrevistas.
Para quem nasceu em 1984 não vai mal. Eu também vou andando.
Aos 4 anos começou a aprender piano. Aos 8 abriu um espectáculo para o David Benoit. Aos 14 editou o primeiro CD. Aos 15 juntou-se ao corpo lectivo do Stanford Jazz Workshop na Universidade de Stanford. E eu continuei a ouvir jazz.
Após discos sem a visibilidade das editoras maiores lançou "Lucky to Be Me", em 2006 (Concord Records, com Christian McBride, Lewis Nash, James Genus e Billy Kilson). Deste álbum resultaram nomeações para dois grammys (“Best Instrumental Composition” e "Best Jazz Solo Performance").
O CD é mais do que bom e é suficientemente variado para tornar qualquer sugestão difícil. Fica aqui um espectacular “Giant Steps”! Imaginação e recursos a lembrar, diria eu, Chick Corea. Não apenas nesta mas também em outras faixas, em especial quando recorre ao Fender Rhodes.
Chama-se Taylor Eigsti e ainda há pouco tempo a mãe o acompanhava para dar concertos e entrevistas.
Para quem nasceu em 1984 não vai mal. Eu também vou andando.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
Words fail me
A música que para aqui vai é uma coisa verdadeiramente assombrosa! Está aqui tudo, groove, harmonias - ou, melhor ainda, vários detalhes harmónicos que subtilmente por ali aparecem - e uma formidável intensidade!
Não resta muito para dizer: Herbie Hancock, Pat Metheny, Dave Holland, Jack DeJohnette.
Não resta muito para dizer: Herbie Hancock, Pat Metheny, Dave Holland, Jack DeJohnette.
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domingo, 5 de abril de 2009
nederjazz (II)
Não o posso garantir, mas eu diria que aumentou recentemente o acervo de videos da Fay Claassen no Youtube. O que me permite provar agora aquilo em que tenho vindo a insistir há um par de anos.
É que eu ando há uma série de tempo a chatear uma série de gente, a dizer-lhes que esta holandesa é um portento, que ela possui um domínio fantástico da voz e que a utiliza como deve ser, isto é, como um instrumento.
Ontem passei por "Poinciana", "My Funny Valentine" e "I Remember You", interpretados por ela.
E agora meus amigos, quem é que tinha razão, quem era?
É que eu ando há uma série de tempo a chatear uma série de gente, a dizer-lhes que esta holandesa é um portento, que ela possui um domínio fantástico da voz e que a utiliza como deve ser, isto é, como um instrumento.
Ontem passei por "Poinciana", "My Funny Valentine" e "I Remember You", interpretados por ela.
E agora meus amigos, quem é que tinha razão, quem era?
quinta-feira, 2 de abril de 2009
L’ultimo castrato
Também a História e a Música têm destas coisas sinistras. O recurso a jovens castrados para a interpretação de música sacra e representação de papéis operáticos foi largamente usado entre o final do século XVI e a primeira metade do século XIX. O papel que esta prática desempenhou está longe de ser menor e compositores como Handel e Mozart criaram peças especificamente pensadas para determinados castrati.
Em 1870, a prática da castração foi criminalizada em Itália e só mais tarde o uso de castrati nos corais religiosos foi definitivamente banido pelo Papa Pio X. Até então, a monstruosidade foi sendo hipocritamente condenada pela Igreja, ao mesmo tempo que esta continuava a angariar jovens emasculados, encontrando no argumento do facto consumado, ou em supostas justificações médicas, as razões para se desculpabilizar.
“In Italy, in particular, the castration of young, usually poor, choir-boys was very common. Poor families offered their sons for considerable financial reward. However, few families admitted that they had deliberately had their son castrated. Medical alibis, such as a riding accident, an accidental blow, an animal bite, were used to explain the reason for the castration.”
(http://www.sonyclassics.com/farinelli/about/ffarinelli.html)
Após a utilização inicial de castrati na música sacra, foram criadas no século XVIII as "Opera Seria", género desenvolvido e apurado à medida da técnica das suas vozes. No auge da sua popularidade, os castrati angariavam poder e influência junto das cortes e da Igreja, ao mesmo tempo que o público os transformava em verdadeiras estrelas.
“They attained a level of popularity similar to that of the rock stars of our time. 18th Century groupies went so far as to wear medallions bearing the portraits of their favorite castrati, a fashion not dissimilar to the pins and T shirts fans of rock stars wear today.”
As audiências reagiam com histeria às suas proezas (?) vocais, saudando as melhores actuações aos gritos de “Evviva il coltello!”. O mais célebre castrato, Farinelli, foi uma superstar do seu tempo, com características em tudo semelhantes às dos ídolos musicais de hoje.
“The whole of Europe was infatuated with castrati. They were adored where ever they performed. In Austria, England, Germany, Poland and Russia they were received as deliriously at the courts of Emperors and Tsars as at public theatres. They were idolized as much as today's androgynous rock stars such as Michael Jackson, David Bowie or Prince who, two centuries later, have the same international notoriety and delight crowds around the world.”
Em vez da imensa informação existente acerca dos castrati, o que vale a pena referir aqui é o único registo áudio existente de uma dessas vozes.
Alessandro Moreschi (1858-1922), foi l’ultimo castrato, pertencendo ao Coro da Capela Sistina, do qual chegou a ser regente. Entre 1902 e 1904 (muito depois do período em que terá atingido o auge vocal) fez um conjunto de gravações sonoras, registadas em cilindros de cera, do qual faz parte esta penosa Ave Maria de Gounod/Bach.
É tudo menos agradável. Tristíssima aberração, sem valor artístico, vale pela experiência perturbadora de ouvir o resultado do trabalho sinistro de um “coltello”.
Em 1870, a prática da castração foi criminalizada em Itália e só mais tarde o uso de castrati nos corais religiosos foi definitivamente banido pelo Papa Pio X. Até então, a monstruosidade foi sendo hipocritamente condenada pela Igreja, ao mesmo tempo que esta continuava a angariar jovens emasculados, encontrando no argumento do facto consumado, ou em supostas justificações médicas, as razões para se desculpabilizar.
“In Italy, in particular, the castration of young, usually poor, choir-boys was very common. Poor families offered their sons for considerable financial reward. However, few families admitted that they had deliberately had their son castrated. Medical alibis, such as a riding accident, an accidental blow, an animal bite, were used to explain the reason for the castration.”
(http://www.sonyclassics.com/farinelli/about/ffarinelli.html)
Após a utilização inicial de castrati na música sacra, foram criadas no século XVIII as "Opera Seria", género desenvolvido e apurado à medida da técnica das suas vozes. No auge da sua popularidade, os castrati angariavam poder e influência junto das cortes e da Igreja, ao mesmo tempo que o público os transformava em verdadeiras estrelas.
“They attained a level of popularity similar to that of the rock stars of our time. 18th Century groupies went so far as to wear medallions bearing the portraits of their favorite castrati, a fashion not dissimilar to the pins and T shirts fans of rock stars wear today.”
As audiências reagiam com histeria às suas proezas (?) vocais, saudando as melhores actuações aos gritos de “Evviva il coltello!”. O mais célebre castrato, Farinelli, foi uma superstar do seu tempo, com características em tudo semelhantes às dos ídolos musicais de hoje.
“The whole of Europe was infatuated with castrati. They were adored where ever they performed. In Austria, England, Germany, Poland and Russia they were received as deliriously at the courts of Emperors and Tsars as at public theatres. They were idolized as much as today's androgynous rock stars such as Michael Jackson, David Bowie or Prince who, two centuries later, have the same international notoriety and delight crowds around the world.”
Em vez da imensa informação existente acerca dos castrati, o que vale a pena referir aqui é o único registo áudio existente de uma dessas vozes.
Alessandro Moreschi (1858-1922), foi l’ultimo castrato, pertencendo ao Coro da Capela Sistina, do qual chegou a ser regente. Entre 1902 e 1904 (muito depois do período em que terá atingido o auge vocal) fez um conjunto de gravações sonoras, registadas em cilindros de cera, do qual faz parte esta penosa Ave Maria de Gounod/Bach.
É tudo menos agradável. Tristíssima aberração, sem valor artístico, vale pela experiência perturbadora de ouvir o resultado do trabalho sinistro de um “coltello”.
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