quarta-feira, 15 de abril de 2009

The Next Big Thing?

Quando ele nasceu já eu ouvia jazz há muito. Só que ele não perdeu tempo.

Aos 4 anos começou a aprender piano. Aos 8 abriu um espectáculo para o David Benoit. Aos 14 editou o primeiro CD. Aos 15 juntou-se ao corpo lectivo do Stanford Jazz Workshop na Universidade de Stanford. E eu continuei a ouvir jazz.

Após discos sem a visibilidade das editoras maiores lançou "Lucky to Be Me", em 2006 (Concord Records, com Christian McBride, Lewis Nash, James Genus e Billy Kilson). Deste álbum resultaram nomeações para dois grammys (“Best Instrumental Composition” e "Best Jazz Solo Performance").

O CD é mais do que bom e é suficientemente variado para tornar qualquer sugestão difícil. Fica aqui um espectacular “Giant Steps”! Imaginação e recursos a lembrar, diria eu, Chick Corea. Não apenas nesta mas também em outras faixas, em especial quando recorre ao Fender Rhodes.



Chama-se Taylor Eigsti e ainda há pouco tempo a mãe o acompanhava para dar concertos e entrevistas.

Para quem nasceu em 1984 não vai mal. Eu também vou andando.

2 comentários:

sem-se-ver disse...

mtssimo bom! a seguir, absolutamente.


obg, mais uma vez.


e mais uma vez, as coisas que tu descobres :)

fj disse...

ssv, sem dúvida, há que seguir este rapaz. para se perceber o talento que por ali anda, é ouvi-lo nesta edição da "marian mcpartland's piano jazz", na npr, a tocar e à conversa. muito interessante, é uma excelente opção para se ir escutando enquanto se navega.