Então fez assim:
"I used to sit in Art Kubera's music store in Buffalo every day until closing time. One day he said 'Son, why do you sit here until closing time every day?' I said 'Sir, if I had an instrument I could make a living.' One day he closed the store and took me in the back, and there was a Hammond B-3 organ. My eyes lit up. He said 'If you can get this out of here, it's yours.' I didn't know how to play it. This man took a chance on me. Whatever he saw, he saw it. And I had this brand new Hammond which cost thousands of dollars then. And I was doing all of this by ear, 'cause I didn't read. I just picked up the instrument naturally."
Pronto. Simples, não é? Começar uma carreira que leva alguém a ser um nome de referência no jazz e um dos pouquíssimos no seu instrumento, é pegar e carregar um "caixote" que pesa mais de 200 kg e que exige o domínio simultâneo do teclado e de uma pedaleira de baixos, isto para além de dezenas de botões, chaves de registos e pedais.
Depois é só (?) levá-lo para casa, arranjar um cantinho para o pôr e começar a tocar. Naturalmente, como ele diz. Isto, para não falar de passar depois a andar com ele de espectáculo em espectáculo.
Foi basicamente isto o que fez Dr. Lonnie Smith. Bom, deixem-me mas é ouvir este tema, que só esta conversa já me deixou cansado.
4 comentários:
sublime, que as palavras significam.
é lindo, não é? soubesse eu deste método e teria também passado tempos sem conta, em contemplação, em lojas de instrumentos...
EXCELENTE Lindérrimo. Uma beleza. Vou ouvir novamente.
Obrigado.
que bom, lucubrina, fico satisfeito que tenha gostado mesmo! eu também achei lindíssimo.
e achei porreira a história dele - é digna de nota, não é? :D
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